segunda-feira, 20 de junho de 2011

Utilidade

O dia hoje foi bastante corrido.. Muita coisa para fazer nos três períodos. Na verdade escrevo em um intervalo entre dois compromissos. Mas, isso não é ruim.. É bom! A correria do cotidiano nos faz sentir útil, ocupados engajados em trabalhos e compromissos. Eu acho bom... Pode ser que eu seja um pouco workaholic ou simplesmente muito hiperativa. Mas a verdade é que dias em que estou muito tranquila ou com pouco coisa a fazer, tenho uma forte tendência em me sentir depressiva, deprimida, nostálgica. Adoro estar ocupada, quem sabe não seja por que adoro fazer o que eu faço?

domingo, 19 de junho de 2011

O hoje! Ou seria o ontem? rs

O domingo realmente não foi muito produtivo. Acordei tarde. Almocei tarde. Dormi grande parte da tarde. E, acredito que vou dormir cedo.  Motivo disso? O show do Paulo Vitor e Filipe na Bianco, ontem á noite. Showzão! A boate não estava insuportavelmente lotada, mas estava cheia. O show foi interessante, intimista e empolgante.

Encontrei amigos que há tempos não via. Conheci pessoas interessantes e me diverti junto com a Fabiane Cappellesso, a Fabricia Nakamura e com os lindos Paulo Vitor e Filipe.  Revi a linda Gaby Fogaça que há anos eu não via.. Foi uma noite agradável. Faltaram a Flavinha Cappellesso e a Érica Lima para completar minha alegria. Quem sabe no próximo show!

sábado, 18 de junho de 2011

Falta

É complicado perceber que o tempo passa e os nossos sonhos de infância nem sempre se realizam. Na verdade, a palavra não seria complicada. Acho que tem mais haver falar que é duro descobrir que você não pode tudo, que sua vida não é um conto de fadas e, que na vida real os bons nem sempre saem vitoriosos.

Mais e mais sonhos vão se perdendo, durante nossas vidas, Vamos amadurecendo e criando casquinhas de defesa, que as vezes se tornam tão espessas que nem a gente mesmo se encontra debaixo dela. Eu sinto muito essa situação. Tornou-se comum eu escutar a frase: Cadê a menina meiga, soridente e que achava que sempre podia tudo? Nossa ela era ótima!

E isso vai dando uma saudade da pessoa que eu era. Não que eu não goste de quem me tornei. Mas sinto falta da inocencia, da simplicidade, da felicidade encontrada nas pequenas coisas. E, tem pequenas coisas que não se esquece de tão importantes que se tornam nas nossas vidas.

Tenho um exemplo claro e nítido de uma situação que me fez imensamente feliz e que não foi preciso grandes gestos, grandes mobilizações ou grandes investimentos financeiros. Eu devia ter uns cinco anos de idade, meu pai trabalhava fora da cidade em que eu morava. Meu elo de ligação com ele sempre foi muito forte, quem me conhece as vezes acha até estranho.

Minha mãe me acordou para ir a escola, eu estudava pela manhã, me arrumei, peguei os materiais e fui para a cozinha tomar café. Quando olhei no cantinho da porta que dava para o quintal estavam os sapatos do meu pai. Ele sempre os deixava ali quando chegava em casa. Meu pai gosta muito de ficar descalço. Só de ver o par de sapatosn ali colocados meu coração se encheu de alegria. Sentei na mesa, sem nada comentar, e tomei café com a minha mãe, que em um determinado momento disse que meu pai havia chegado.

Eu firme, positiva e me sentindo adulta disse a minha mãe: Eu sei. Já vi o sapato dele. Mas não quis acordar ele. Deve estar cansado.

Dessas alegrias e destes momentos simples eu sinto muita falta. Sinto falta de ter coragem de falar : amiga to triste me dá um abraço... Sinto falta de reconhecer que, em muitas vezes, o que mais preciso é do colo da minha mãe... Na verdade, sinto falta da Fernanda que não precisava ser armar com medo de alguém tentar atingí-la.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

E, não é que a música falava a verdade

É, realmente depois da tempestade vem um dia claro de verão! A música da Xuxa estava correta. O dia aparece com sol, com luz e com muita coisa para organizar. Mas, o importante é que tem luz, tem brilho e tem calor que nos dá força para lutar, mesmo diante das maiores dificuldades e obstáculos.

Hoje eu aprendi e percebi que por mais dificil que seja a situação, há sempre uma luz no final do túnel, por que existem amigos e pessoas que querem nosso bem, mesmo que a gente não saiba. Percebi também a importância de um abraço, de palavras doces, de pessoas companheiras.

Acho que entendi e localizei o motivo maior da minha tristeza de ontem: perceber que a Fernanda que eu procurava e acreditava que eu era, deixou de existir há anos. Que o mundo me mudou e tornou uma pessoa mais dura, mais firme, maios enfatica. Confesso que tenho muitas saudades, da menina que ainda acredita na pureza das pessoas e na mudança do mundo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um dia dificil



Hoje foi um daqueles dias, que há muito tempo não via. Um dia triste. Um dia daqueles que não se tem esperança. Um dia de solidão, de aperto no coração, de vontade de passar o dia todo na cama chorando. Um dia em que as forças somem, a coragem acaba. Um dia em que da vontade de ser criança para chorar no colo da mãe até dormir.

Um dia difícil, um dia de pensar no que construí, avaliando o que ficou em pé e o que caiu. Um dia de concluir que muito daquilo que queria, que eu sonhava, e que alimentava meus mais íntimos sonhos, não passava de ilusão. Um dia em que eu percebi q a realidade é bem mais dura do que eu sempre imaginei.
Esta quinta-feira foi esquisita. Lembrei-me  de um amigo querido que dizia que eu sempre estou sorrindo. Perguntei-me se ele me reconheceria hoje. Me segurei neste conceito tentando por tudo colocar um largo e belo sorriso no rosto. Não consegui. Está sendo muito mais difícil do que eu imaginava.

É muito complicado quando não se tem em quem confiar, com quem conversar. É estranho, mas mesmo rodeada de pessoas, como sempre fui, me sinto sozinha, isolada. Me sinto um ET. Desde a época da faculdade que não me sentia assim, tão perdida, sem rumo, sem chão. Tentei por tudo achar a minha bussola e colocar todas as coisas na direção certa, mas foi em vão.

Estou aqui torcendo para que amanhã seja mais fácil, mais feliz, mais colorido. Afinal, o cinza, o triste não combina comigo. E espero para que a frase da música da Xuxa seja verdadeira, quando diz que “depois da tempestade vem um dia claro de verão”. Até amanhã.