Hoje eu terminei minha leitura sobre a saga de “Edward” e sua “Bella”. O que eu poderia dizer sobre enredo? Que é simplesmente fascinante, encantador e motivante!!! Mas esta também é a minha descrição de Edward!!!

Sou muito suspeita para falar sobre os livros. Quem me conhece sabe da minha profunda paixão e do meu interesse por mitologias. Sempre fui apaixonada por vampiros – e, diga-se de passagem sempre achei injusto eles serem sempre os vilões dos enredos.Edward e seus amigos/irnãos vieram para redimir esse conceito.

São todos belíssimos, inteligentes, ricos e nobres – como todas as famílias de vampiros, que tem a eternidade para acumular recursos. Mas eles tem algo a mais. Eles tem alma!! È isso mesmo! Os vampiros da família Cullen tem alma. Tem amor pelo mundo humano, pelos sentimentos humanos e pelos relacionamentos humanos. Estão sempre em busca de defender, proteger, organizar o mundo humano.

Cada personagem, tem uma história peculiar. Tem um passado humano e um motivo para ter um dom ou para justificar seu comportamento. Bondade, agressividade, prestatividade, inteligência, fazem parte do conjunto dos vampiros Cullen. Como não se apaixonar por algum deles?

Alem disso, temos a beleza imortal, o charme e os da espécie que seriam bem úteis se houvesse a necessidade da caça humana. Tudo muito perfeito, inclusive a renuncia do grupo a caçar seres humanos.

Na verdade, com os Cullen a autora de “Crepúsculo”, “Lua Nova”, “Eclipse” e “ Amanhecer” cria vampiros muito mais “humanos” que as pessoas que com eles convivem em algumas situações. São vampiros desprovidos do egoísmo, da luxuria, do orgulho e da maldade. São seres nobres, superiores as mesquinhezas que tomam conta da alma humana.

Por que tanta paixão por Edward? Esse é o aspecto que eu mais ponderei após a leitura. Mesmo eu tendo uma tendência descontrolada de me apaixonar por personagens principais dos livros que eu leio, com Edward Cullen foi diferente. Isso, por que ele é uma mistura da doçura de Romeu, da dignidade de Lancelot e do cavalheirismo de rei Arthur. Acrescido a tudo isso, podemos acrescentar a dedicação total a sua amada e uma imensa cultura adquirida. Edward não tem a imaturidade de Romeu e nem as fraquezas de Lancelot... Ahh.. sim e tem a nobreza que falta ao Jack de Titanic....

Para mim, o vampiro criado por Stephenie Meyer é o novo ícone dos sonhos pós-modernos do amor. Aquele ícone onde dois mundos podem coexistir com felicidade e harmonia, mesmo diante do caos previsível.